Gestão

Balança registra superávit de US$ 1,822 bilhão nas primeiras semanas de novembro

Balança registra superávit de US$ 1,822 bilhão nas primeiras semanas de novembro

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,822 bilhão nas duas primeiras semanas de novembro. As exportações somaram US$ 6,252 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 893,2 milhões, considerando os dias úteis do período. As importações foram de US$ 4,430 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 632,9 milhões. 

Entre os dias 1º e 12 deste mês, as exportações cresceram 10,2% em relação a todo o mês de novembro de 2016, quando a média diária foi de US$ 810,8 milhões. Nessa comparação, aumentaram os embarques de produtos básicos (35,3%) – principalmente por conta de soja em grãos, milho em grãos, minério de ferro, carne bovina, algodão em bruto, minério de cobre – e semimanufaturados (12,5%) – puxados por celulose, semimanufaturados de ferro e aço, ferro fundido, ferro-ligas, ouro em formas semimanufaturadas.

Por outro lado, caíram as vendas de produtos manufaturados (-8%) – devido a açúcar refinado, tubos flexíveis de ferro e aço, gasolina, medicamentos e centro de usinagem de metais. Em comparação com outubro, houve retração de 0,6%, em virtude das vendas de básicos (-7,1%) e semimanufaturados (-2,4%).

No ano, o saldo comercial chega a US$ 60,285 bilhões e as exportações brasileiras somam US$ 189,7 bilhões, valor que ultrapassa em US$ 4,5 bilhões todas as vendas externas realizadas em 2016. Já as importações somam US$ 129,4 bilhões.

Importações

A média diária dos produtos importados até a segunda semana de novembro foi de US$ 632,9 milhões, valor 10,4% acima da média registrada em novembro do ano passado (US$ 573,1 milhões). Nesse comparativo, aumentaram as aquisições de alumínio (69,9%), combustíveis e lubrificantes (44,8%), equipamentos eletroeletrônicos (26,6%), produtos químicos orgânicos e inorgânicos (18,9%), produtos plásticos (17,1%) e veículos automóveis e partes (12,3%). Ante o mês anterior, foi registrada queda de 2,8%, causada por aeronaves e peças (-62,4%). 

Fonte: Governo do Brasil, com informações do MDIC