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O PAÍS CRESCERÁ, EMBORA O CENÁRIO POLÍTICO ADVERSO

O PAÍS CRESCERÁ, EMBORA O CENÁRIO POLÍTICO ADVERSO

O PAÍS CRESCERÁ, EMBORA O CENÁRIO POLÍTICO ADVERSO

 

Magno Pires

 

            A crise política permanece intensa e tensa, embora as perseverantes, habilidosas e inteligentes articulações do presidente Michel Temer, que têm sido exitosas, para estancá-la. Especialmente os incansáveis diálogos com políticos e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o senador Eunício de Oliveira (PMDB-CE), presidente do Senado. E com as lideranças de todos os partidos da base governista, além de inúmeras conversas com vários deputados federais e senadores também das agremiações da base situacionista.

            Nada obstante esse favorável desempenho do presidente Michel Temer nas negociações com os políticos, assegurando a governabilidade e a manutenção da ordem institucional, as repercussões na área econômica não são muito favoráveis ao governo e/ou à administração, embora a queda acentuada na taxa dos juros; inflação baixíssima e dentro da meta; crescimento do PIB, ainda que pífio; queda na taxa de desemprego e abertura de novos postos de trabalho; o agronegócio, a agricultura e a pecuária em crescimento; setor industrial recuperando-se, ainda que lentamente; exportações aumentando muito, dentre outros fatores econômicos; porque as medidas adotadas foram boas, mas os seus efeitos, que deveriam ser mais benéficos e imediato, ainda não repercutiram eficazmente no mercado e/ou no consumidor. Isto é, o comércio continua sem se movimentar regularmente, com a atividade econômica ainda parcialmente paralisada e sem alcançar os setores sociais mais fragilizados. Inibindo maior crescimento econômico e sem fomentar fortemente as transações comerciais, industriais e de serviços. Consequentemente, sem gerar grande quantidade de postos de emprego, rendas e impostos, bem como riquezas, sendo pouco favoráveis ao PIB; ou contribuindo, timidamente, ao acúmulo da riqueza.

Evidentemente que essa condição, com pouca produtividade, é razão e consequência dos fortes distúrbios na área política, que geram insegurança. E, enquanto não forem resolvidos esses impasses, criados com as denúncias e flechadas do ex-Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no seu desejo perseguidor, dirigidos contra o presidente da República e as grandes empresas não voltarem às suas plenas atividades, continuará essa instabilidade política, com acentuado e grave resultado negativo na economia a ponto desta não reagir e/ou se movimentar com maior velocidade.

            Acrescentem-se às duas denúncias de Janot, as prisões e condenações da operação Lava-Jato contra os presidentes das grandes empresas construtoras do Brasil, todas responsáveis pelo emprego de milhares de operários, que foram suprimidos, e dos empréstimos dos bancos oficiais, que foram suspensos aos empresários e empresas pegas em fenomenal corrupção no BNDES, na Petrobras e de outras tantas estatais. As empresas deveriam ser preservadas já que pagaram multas vultosas e os acionistas presos e condenados. Nos Estados Unidos, as empresas foram mantidas e os empregos também, em operação semelhante.

            Embora com esse cenário bastante desalentador, a tendência, porém, é de o Brasil voltar a crescer e de recuperar a grandiosa capacidade de sua pujante economia de fomentar riqueza e assegurar crescimento sustentável no próximo ano. Justamente porque essas metas e medidas implantadas pelo presidente consolidarão a viabilidade econômica no futuro.

            As viagens do presidente Michel Temer à Rússia, Estados Unidos e China revelam e demonstram sobejamente a tranquilidade da presidência na gestão. Nessas visitas, a esses grandes parceiros econômicos, comerciais e  políticos, o presidente quer significar não haver forte instabilidade como  asseguram adversários e políticos  moderados a ponto de por em risco a governabilidade. Passa a imagem e a segurança internamente de que o Brasil está tranquilo quanto à permanência da segurança institucional, com os poderes constituídos e Tribunais Superiores em pleno funcionamento e sem o perigo de uma ruptura constitucional.

            Essa serenidade é tão grande e concebível que até os movimentos sociais, sempre disponíveis a protestos, com o seu aparato de esquerda violenta e a extrema esquerda dos partidos da suposta esquerda e da direita radical, filiados ao PSDB, especialmente, aliados à direita, não foram ás ruas agora protestar contra o presidente Michel Temer (PMDB-SP). Estão hibernados; aguardam os próximos passos. Os movimentos sociais refluíram; certamente estão na expectativa de que algo extraordinário muito ruim aconteça. Mas não vai haver esse acontecimento. O país segue na expectativa efetiva de constante melhora.

 

 

Magno Pires é membro da Academia Piauiense de Letras, ex-Secretário da Administração do Piauí, ex-consultor jurídico da Companhia Antactica Paulista (Hoje AMBEV) 32 anos. Portal www.magnopires.com.br com 93.032.218 acessos em 8(oito) anos e um mês, e-mail: [email protected].