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PIAUÍ: POBRE, MISERÁVEL E CONCENTRADOR DE RENDA (V)

PIAUÍ: POBRE, MISERÁVEL E CONCENTRADOR DE RENDA (V)

 

            Enquanto os demais Estados nordestinos e do Brasil tornaram as suas áreas litorâneas produtivas social e economicamente, explorando-as, com geração de emprego e renda, o Piauí é a única unidade federativa que ainda não viabilizou os seus 66 km de costa marítima, embora a menor área costeira das unidades federativas brasileiras. Desde de o primeiro governo do parnaibano Alberto Silva (1971 - 1975), exatamente há  39 anos, que os governantes do Estado falam nas belezas exuberantes de nossa zona litorânea, mas permanece quase virgem comercialmente, sem produzir os bens sociais e materiais em beneficio da sociedade. Ou o fazendo numa escala irrisória, insignificante, porém, o homem ainda convivendo com mosquitos, insetos, muriçocas, moscas, ratos, urubus, jumentos. Sem saneamento de água e esgoto, energia elétrica de boa qualidade compatíveis e adequados com regiões turísticas economicamente desenvolvida. Para não falar na Bahia, Estado mais desenvolvido do Nordeste, exemplifico com o vizinho Ceará que conseguira, em pouco tempo, viabilizar, em amplitude planetária, as suas praias, o seu porto marítimo, seu comercio litorâneo, recebendo grande contingente de turistas de todos os países do mundo. Alagoas, Sergipe e o Rio Grande do Norte, Estado com PIBs levemente maiores que o do Piauí e diferentemente do nosso Estado, implantaram forte infra estrutura de estradas, hotéis, pessoal qualificado para receber turistas..., dando condições de zona turísticas às suas áreas litorâneas.

            Os governadores do Piauí, bem como a nossa representação política estadual e federal, falam muito sobre essas matérias e realizam pouco. E sempre culpando os sucessivos governos da União porque não conseguem viabilizar os programas, planos e projetos para o litoral piauiense, quando a culpa é dos próprios piauienses. A pendenga da conclusão do Porto de Luis Correia é o maior exemplo da ineficiência e incompetência de nossos governantes, gestores públicos e políticos.

            Quando falo que o Piauí continua pobre, miserável e concentrador de renda, com o aumento permanente de contingente de miseráveis, alguns políticos e gestores públicos se abespinham, chateando-se com minhas afirmações, porém, a divulgação pelo IBGE, dos dados econômicos dos Estados em 2012, confirmam as nossas analises sociais e econômicas, com o Piauí perdendo posição no ranking nacional e regional, como detentor de menor renda per capita (R$ 8.137,51) do Brasil em 2012. Isso é tremendamente vergonhoso!!! Enquanto isso, discute-se exaustivamente o preenchimento de uma vaga de conselheiro do TCE. A Folha de Pagamento do Estado, que aumentou quase 7 vezes de novembro de 2001 para 2014; que o Capitão Fábio Abreu, eleito deputado federal, vai para a Secretaria de Segurança... É a discussão do besteirol em detrimento do essencial e necessário. Relativamente à sociedade.