Gestão

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE: MUITA CONVERSA

 

Os desmatamentos na Amazônia continuam, embora com pequenos ritmos na ação. Os sacos plásticos, em grande quantidade, são lançados nos mares, rios, lagoas e lagos. E na periferia das cidades. As margens das estradas municipais, estaduais e federais acumulam lixões. As queimadas também são mantidas. Os rios, riachos e olhos d’aguas também estão sendo soterrados pela areia devido ao desmatamento de suas nascentes. Os animais silvestres e aves estão sendo dizimados, com vários espécies  já em extinção, porque os frutos do meio ambiente, natural, estão sendo devorados pelo desmatamento. Áreas pré-desérticas estão sendo ampliadas. As chuvas escassearam porque as florestas são derrubadas para o plantio de grãos e o criatório de gado. A temperatura aumenta a sua intensidade e a sensação de calor mais alta também.

         O rompimento da barragem de Mariana, maior desastre ambiental do Brasil, depois do desmatamento irresponsável na Amazônia, revela o despudor dos empresários, com o meio ambiente, e a negligencia dos órgãos de fiscalização. A leniência da empresa de minério. Alias, outra barragem, do mesmo sistema, poderá se romper.

         Com esses tópicos acima, quero esclarecer que há muita conversa, muita falação, sobre o meio ambiente, e pouca ação material e objetiva, concreta, de proteção à natureza que iniba, minimize, a ação despudorada de quantos empresários brasileiros e estrangeiros intentam contra o meio ambiente.

         Afinal, os procuradores precisam cobrar efetivamente as multas aplicadas aos contraventores para que essa mínima punição pecuniária restrinja a ação malfeita contra a manutenção e preservação do meio ambiente, a natureza.

          

         Magno Pires é  Membro da Academia Piauiense de Letras – APL

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