Política

A SUCESSÃO DE ​​​​​​​ 2022 E O MDB NA DISPUTA MAJORITÁRIA – (II)

A SUCESSÃO DE ​​​​​​​ 2022 E O MDB NA DISPUTA MAJORITÁRIA – (II)


A SUCESSÃO DE
2022 E O MDB NA DISPUTA MAJORITÁRIA – (II)

Magno Pires

 

No longínquo cenário sucessório de 2022, restará ao MDB, se quiser concorrer ao governo estadual, abrir uma dissidência para impor o seu eventual postulante ao Palácio de Karnak. E não faltam nomes ao partido: Marcelo Castro, Themístocles Filho e João Henrique Souza. E, ou, qualquer um dos deputados estaduais. E Henrique Pires é o que tem mais e maior experiência na Gestão Federal, mas deputado de primeiro mandato. Entretanto, os mais fortes postulantes são mesmos Marcelo Castro, Themístocles e João Henrique.

            O que quero ressaltar é que a agremiação tem bons nomes. E assim, embora com esses bons quadros, irá se submeter às injunções do governismo petista e/ou á hegemonia do PT, mesmo com a ausência de Lula e Dilma, aquele preso e esta derrotada para o Senado em Minas Gerais e o partido em declínio? Não acredito nesse rumo e/ou nessa visibilidade futura.

            O Senador Ciro Nogueira (Progressistas) também projeta-se como futuro postulante ao Poder Executivo.  É também aliado do PT. Tem quase 100 (cem) prefeitos aliados à agremiação. Elegeu-se Senador com a maior votação em 2018. Entretanto, só será eventual candidato se abrir também uma dissidência ao governismo petista. Contudo, poderá enfrentar sérios obstáculos às suas pretensões políticas devido as denúncias procedentes ou não do Ministério Público Federal.

Se o MDB não indicar um eventual candidato ao governo às eleições de 2022, sucumbirá à submissão às injunções políticas de outros partidos que constroem a sua hegemonia política sob as suas fraquezas, as suas indecisões e a sua falta de determinação. Como o PT, por exemplo. 

Embora disponha de um quadro da fibra, do diálogo, da habilidade, da experiência e da popularidade do senador Marcelo Castro. No entanto, será que Wellington e o PT o apoiarão para o cargo majoritário de Governador em 2022? Seria a hora da retribuição. Todavia, se nenhum dos líderes acima nominados não se dispuser a concorrer, o deputado estadual Henrique Pires é um bom quadro á disputa, com o apoio do líder Wellington, do MDB e demais partidos coligados.

Com o senador Marcelo Castro (MDB), Flávio Nogueira (PDT), Ciro Nogueira (Progressistas), Themístocles (MDB), Júlio César (PSD) ou Henrique Pires (MDB), seria mantida a aliança governista, porém, sem a hegemonia política petista que cederia o cargo e esse privilégio para outro líder da coligação.

Evidentemente, que a matriz política ainda seria conservadora, no entanto sob a liderança de outra agremiação: PDT, MDB, Progressistas, PDS. E quanto a Vice-governadora Regina Souza poderia ser preservada na posição que ocupa atualmente. Ou ser suplente de Senador na chapa de Wellington Dias.

O senador Ciro Nogueira acaba de declarar ao jornal Meio Norte (2.4.2018) que preservará a atual conjunção governista. Pois, dificilmente será candidato.

Esse arrumado acima, permitiria uma mudança no jogo político, contemplando todos os partidos, e a eleição estaria assegurada, porque não haveria as possíveis dissidências antes referidas

 

 

OBs. Importante: Estarei retornando às fileiras do MDB, após uma breve passagem pelo PSB, onde foi suplente de deputado estadual com a expressiva votação de 16.516 votos obtidos na eleição de 2014. O convite foi formulado pelo deputado estadual Henrique Pires. E aceito de imediato.

 

Magno Pires é Membro da Academia Piauiense de Letras, ex-Secretário de Administração do Piauí, Advogado da União (aposentado), jornalista, administrador de empresas, ex-consultor jurídico da Companhia Antactica Paulista (Hoje AMBEV) 32 anos. Portal www.magnopires.com.br com 115.200.417 acessos em 9 anos e cinco meses. e-mail: [email protected].