Economia

Auxílio Brasil de no mínimo R$ 400 reduz a pobreza e injeta recursos na economia dos municípios

Auxílio Brasil de no mínimo R$ 400 reduz a pobreza e injeta recursos na economia dos municípios

Desde a entrada em vigor, em novembro de 2021, o Auxílio Brasil vem contribuindo de forma decisiva para o combate à fome e à pobreza no país, além de participar do processo de recuperação da economia dos municípios diante do cenário da crise sanitária da COVID-19. Essas são algumas das conclusões de estudos divulgados nesta semana pelo Governo Federal, por meio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), e pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

A publicação do IPEA, intitulada “O efeito da covid-19 sobre os indicadores de pobreza brasileiros e as políticas de mitigação: uma discussão inicial”, aponta que previsões pessimistas feitas em 2020, de aumento de até 7% da taxa de pobreza no país por conta da crise sanitária, foram revertidas pelos programas sociais do Governo Federal.

Estudo dos pesquisadores Andy Sumner, Eduardo Ortiz-Juarez e Chris Hoy, da Universidade das Nações Unidas, chegou a projetar que o Brasil seria responsável por 30% dos novos pobres na América Latina, pois a taxa de pobreza no país aumentaria em quase 7 pontos percentuais. Ou seja, mais de 14 milhões de brasileiros passariam a viver abaixo da linha de pobreza.

A pesquisa do IPEA mostra como mecanismos criados pelo Governo Federal, entre eles o Auxílio Emergencial, em 2020, e o Auxílio Brasil, no fim de 2021, protegeram o Brasil num cenário de aumento de 16% da pobreza mundial.

O estudo assinado pelo presidente do IPEA, Erik Alencar de Figueiredo, avalia que, ao incluir 3,5 milhões de famílias, em janeiro e fevereiro de 2022, o Governo Federal conseguiu absorver o contingente de 1 milhão de famílias atingidas pelo choque da crise sanitária da COVID-19.

Ao discutir as possíveis políticas públicas de combate à pobreza, o documento do IPEA novamente trata do Auxílio Brasil: “Uma boa estratégia para a superação efetiva da pobreza deve repensar o desenho do programa social considerando a interação do programa com o mercado de trabalho e com os sistemas educacional e de saúde”.

É justamente o conceito implementado pelo Auxílio Brasil, que oferece ferramentas de emancipação socioeconômica por meio de benefícios complementares, como os Auxílios Inclusão Produtiva Rural e Inclusão Produtiva Urbana, a Bolsa Iniciação Científica Júnior e o Auxílio Esporte Escolar.

Fonte: https://www.gov.br/pt-br/noticias/assistencia-social/2022/06/auxilio-brasil-de-no-minimo-r-400-reduz-a-pobreza-e-injeta-recursos-na-economia-dos-municipios