Política

SERASA E CADIN MALFEITORES DO PAÍS NA CRISE

SERASA E CADIN MALFEITORES DO PAÍS NA CRISE

SERASA E CADIN MALFEITORES DO PAÍS NA CRISE

           

Magno Pires

 

            Aproximadamente 64 (sessenta e quatro) milhões de brasileiros no SERASA, 4 (quatro) milhões de empresas no CADIN e 12,4 (doze virgula quatro) milhões de desempregados; o Brasil não sairá dessa crise econômica e social, enquanto não solucionar, ainda que parcialmente, a situação dessas pessoas físicas e dessas empresas. O nível de desemprego vem declinando mês a mês, porém, insuficiente à antevisão de um cenário resolutivo da crise em curto prazo.

            E quanto ao SERASA e CADIN a tendência não é de queda, mas de ascendência. Aumentam, portanto, a quantidade de pessoas físicas e jurídicas submetidas ao crivo negativo satânico e insensível desses dois famigerados órgãos e de seus gestores. Nenhuma economia, tampouco nenhum país, bem assim qualquer instituição logrou êxito para deslindar-se e/ou sair de uma grave situação financeira, colocando-os, sistematicamente, sob a égide malévola de instituições credora. Estas têm é que negociar e conciliar os débitos e favorecer condições propícias de negociação capazes de retirar essas pessoas da negatividade. E possibilitá-las, assim, a gerarem receitas para liquidar os débitos. E com parcelamento de longo prazo; Excluindo, também parcialmente, juros, multas, correção monetária e taxas escorchantes e terríveis computadas nos contratos de compra e venda, de aluguel, de habitação e n’outros. E todos, enfim.

            O presidente Michel Temer, deve-se enaltecer, conseguiu destravar, em parte, os agentes econômicos. E arrefeceu, fantasticamente, a crise. Entretanto, em vista de sua agudeza e profundidade, os benefícios foram restritos, mas o país foi retirado do enorme apagão econômico a que fora submetido na irresponsabilidade da gestão Dilma Rousseff, com total descontrole das contas públicas.

            O presidente Bolsonaro (PSL-RJ) recebeu o país com os fundamentos econômicos equilibrados, estabilidade econômica, inflação na meta e juros, ainda que elevados, contudo com Selic em 6,25% a.a. E o desemprego em queda. Situação e cenário do Brasil radicalmente diferente da calamidade existente no governo petista de Dilma Rousseff  transmitido para Temer.

            Agora, o presidente Bolsonaro e o ministro da economia Paulo Guedes, têm antes de tudo e mais que qualquer outra medida administrativa e econômica de viabilizar, com urgência, os meios técnicos e financeiros para retirarem esses 64(sessenta e quatro) milhões do SERASA e essas 4( quatro) milhões de empresas do CADIN; além de criar mecanismos econômicos duradouros para gerar empregos no mercado para absorver esses 12,4 (doze vírgula quatro) milhões de desempregado. Pois, não tenho nenhuma dúvida, se não palmilharem esse caminho não terão êxitos; justamente o que o povo aguarda do governo com muita fé, esperança e confiança.

            Ou o Governo soluciona essa crise de crédito dessas 68(sessenta e oito) milhões de pessoas físicas e jurídicas e desses 12.4 (doze vírgula quatro) milhões de desempregados, como prioridade principal, ou o governo cairá em descrédito, imediatamente. E entendo, que antes desse decreto das armas, de resultado imprevisível, teria era que fincar unhas e dentes nesses milhões de brasileiros que estão negativados e desempregados, que nada produzem, porque não trabalham, e porque esses malditos SERASA e CADIN, órgãos protetores apenas dos ricos, impõem à condição irresistível, em contratos draconianos, de  inabilitados ao trabalho; justamente porque estão impedidos de negociar e transaciona no mercado.

            Os submetidos ao SERASA e ao CADIN estão impossibilitados de produzir porque nem sequer uma certidão da Receita Federal podem exibir.

            E os setores creditícios do Governo Federal: CEF, BB, BNB e BNDES..., além de empresas públicas e privadas, estão com as suas portas lacradas para recebê-los.

            Também não é prudente que a Justiça estadual, Federal e do Trabalho coloquem essas pessoas e essas empresas no SERASA e no CADIN porque só agravará mais ainda a situação de todos.

            Reafirmo, ou o Governo resolve a condição deplorável desses 79,5 (setenta e nove vírgula cinco) milhões de entes ou a crise persistirá implacável e sem piedade.

            E se o Governo não exercer algum poder de controle sobre esses dois famigerados malfeitores da economia nacional, com os seus gestores indiferentes à crise econômica, reduzindo e/ou minimizando os seus ímpetos impiedosos, a situação se agravará irremediavelmente. E os petistas irão bater palmas e pedir o retorno de Lula. Ou resiste ou sucumbirá novamente às trevas do petismo da era Dilma.

 

Magno Pires é Membro da Academia Piauiense de Letras, ex-Secretário de Administração do Piauí, Advogado da União (aposentado), jornalista, administrador de empresas, ex-consultor 118 acessos em 9 anos e quatro meses. e-mail: [email protected].