40 carretas transportam diariamente 1.600 toneladas de carvão vegetal da região de Serra Vermelha e do Sul do Estado do Piauí. O destino é o Pólo Siderúrgico de Minas Gerais. Cada tonelada é vendida a R$ 500,00. Portanto, as 1.600 toneladas são vendidas por 800 mil reais, sem que ao Estado seja recolhido um real em imposto. Os contrabandistas de madeira deixam no Estado apenas uma enorme área devastada e que em 15 a 20 anos será recuperada naturalmente.
Onde estão a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, o IBAMA e a Polícia Federal que, juntamente com os Ministérios Públicos Federal e Estadual, não recolhem esses malfeitores da natureza à cadeia, como única forma de coibir esse enorme crime ambiental.
A Serra Vermelha, Floresta Atlântica, encravada em área Tropical e Cerrado, está sendo criminosamente extinta para impulsionar fornos siderúrgicos do rico Estado de Minas Gerais onde as florestas não mais existem, porque os mesmos empresários que destruíram as de Minas Gerais agora fincam os seus fornos no Sul do Piauí, sem a vigilância dos órgãos competentes.
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