Gestão
Sudene e Bancada do NE debatem
No último encontro, Paes Landim fez uma apresentação intitulada “Nordeste – Avanços, Armadilhas e Ameaças”. Foi destacado que a Região é a mais dinâmica no processo de eliminação da miséria, em decorrência das políticas sociais do Governo e que mesmo com o declínio da importância relativa da população nordestina, a participação relativa da sua economia se mantem constante desde os anos 50. O debate foi conduzido pelo coordenador da Bancada, deputado Pedro Eugênio.
De acordo com o superintendente, o objetivo da Sudene é fazer com que o Nordeste participe com 21% do PIB brasileiro em um prazo de 20 anos, elevando a renda per capita a 75% da média nacional. Entre os entraves para o alcance desses objetivos, apontados por Paes Landim, estão os financiamentos priorizando outras regiões, ajudando a “ampliar o fosso existente, ao invés de reduzir as desigualdades regionais”. Ele enfatizou que o programa de investimentos em rodovias e ferrovias através de concessões, por exemplo, “mostra uma clara tendência de concentração fora do Nordeste”.
Paes Landim citou, ainda, as principais ações da Sudene para enfrentar os obstáculos e promover o desenvolvimento includente da Região. Foram apresentados os instrumentos de ação da autarquia, como os Fundos de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), além dos incentivos fiscais. Em relação aos projetos estruturadores em andamento, o superintendente destacou, entre outros, o Trem do Sol; Programa de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Competitividade para o Nordeste Brasileiro; Implantação de Grandes Linhas de Transmissão para Cidades Litorâneas do Nordeste e Levantamento Aerofotogramétrico do Nordeste.
Segundo Pedro Eugênio, as informações apresentadas são relevantes e demonstram a necessidade de reforçar os investimentos no Nordeste.
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